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Em março de 2020, o Governo anunciou a disponibilização de moratórias de crédito (conhecidas por moratórias públicas), o que permitiu a milhares de famílias e empresas afetadas pela pandemia suspender o pagamento dos créditos (juros e/ou capital).

De então para cá a medida foi objeto de prorrogações e alterações, o que, por exemplo, abriu caminho para que a adesão às moratórias fosse estendida até dia 31 de março. Por regra, quem está 'coberto' pelas moratórias poderá beneficiar do 'alívio' no pagamento do crédito até setembro, mas há exceções.

Em simultâneo e como complemento, vários bancos lançaram também uma medida idêntica (as chamadas moratórias privadas ou bancárias), mas que acabaria por ser mais abrangente do que a moratória pública: ao contrário desta que apenas contemplou o crédito à habitação e crédito pessoal para fins de educação, a moratória privada permitiu também aos particulares diferir o pagamento dos juros e de capital dos créditos pessoais até 75 mil euros (exceto cartão de crédito) e do crédito automóvel até ao mesmo valor.

Além da tipologia de créditos abrangidos, as moratórias públicas e privada têm também algumas diferenças no que diz respeito ao período durante o qual estão operacionais, sendo que no caso da privada, os clientes retomam o pagamento do crédito hipotecário (juros e capital) em abril e dos restantes créditos a partir de julho.

No caso das empresas, a moratória pública trará algumas diferenças a partir de abril: enquanto as empresas inseridas em setores particularmente afetados pela pandemia continuarão a beneficiar da suspensão do pagamento do capital em dívida e dos juros até setembro, as restantes poderão manter a suspensão do pagamento de capital, mas em abril começam a pagar a parte relativa aos juros.

Além disto, as empresas do turismo, cultura entre outros setores mais afetados pela pandemia, disporão ainda de um prazo adicional de 12 meses para reembolsarem o capital em dívida

A retoma do pagamento dos créditos já a partir de abril, numa altura em que muitas atividades se encontram ainda encerradas por causa do segundo confinamento geral tem suscitado alertas por parte de diversas entidades.

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