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NEGÓCIOS

Portugueses estão a comprar cada vez mais casas a pronto pagamento

Publicado por PONTO25 em 20/04/2016

Segundo o "Público", que se apoia em dados do INE, o investimento direto dos particulares na compra de duas em cada três casas transacionadas foi o grande impulsionador do mercado da habitação, que em valor cresceu 30%.

Os dados mostram que em 2009, quando começou a série estatística, o crédito à habitação representava 65,7% do valor das transações, passando para 64,7% em 2010. A partir daí, a relação começa a cair e registou-se também uma descida significativa do valor global das transações, escreve a publicação.

A menor percentagem de crédito concedido verificou-se em 2014, quando representou apenas 24,4% do valor total das transações (9,5 mil milhões de euros). Também em 2012 e em 2013, anos em que a banca reduziu drasticamente a concessão de crédito, a percentagem estava encostada aos 25%, ou seja, só uma em cada quatro casas foi adquirida com empréstimo. Em valor, o mínimo de crédito concedido verificou-se em 2012, ficando abaixo dos dois mil milhões de euros.

Entre 2014 e 2015, o crédito concedido saltou de 2,3 mil milhões para quatro mil milhões, um crescimento de 73,4%, mas ainda muito longe dos mais de 10 mil milhões de euros emprestados cinco anos antes, em 2010.Também em valor total de transações, os 12,4 mil milhões de euros estão longe dos 15,6 mil milhões em 2010.

Os dados do INE mostram uma maior aplicação de poupanças por parte de compradores nacionais, assegurando integralmente a compra ou assumindo uma fatia importante do valor de aquisição. Mas refletem também um aumento do investimento estrangeiro, que habitualmente não envolve recurso a crédito direto. Os chamados vistos 'gold' representam uma pequena fatia desse investimento estrangeiro, dado que o valor total do investimento realizado no ano passado ficou-se por 460 milhões de euros.

A região Norte e a Área Metropolitana de Lisboa concentraram 62,2% do número total de vendas, envolvendo 66.767 alojamentos. O valor dos alojamentos transacionados na Área Metropolitana de Lisboa foi da ordem dos 5,7 mil milhões de euros, ou seja, 46% do total do país.

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