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ARRENDAMENTO

Como prevenir-se de burlas no aluguer de uma casa de férias?

Publicado por PONTO25 em 03/08/2016

O verão chegou e as férias estão a aproximar-se. Muitos portugueses estão já a fazer contas, a escolher o destino de férias e onde vão ficar alojados. Os números de um estudo, mostram que a seguir aos hotéis, as casas particulares (sejam elas casas de familiares ou casas alugadas) são o segundo tipo de alojamento preferido pelos portugueses para estas férias de verão.

No entanto, recomendam-se aos consumidores cautelas e cuidados redobrados no aluguer de casas de férias para evitarem ser alvo de burlas. Recorde-se que, com alguma frequência, surgem casos de pessoas que alugaram (através de um anúncio que viram num site ou num jornal) casas a preços convidativos, pagaram o “sinal” da reserva e quando chegaram ao local de destino, a casa não existia ou então pertencia a outro proprietário. Surgem também algumas situações em que a casa alugada está em mau estado ou não corresponde à descrição que foi feita. Para evitar surpresas desagradáveis como estas, tome nota de alguns conselhos.

Quais os cuidados a ter em conta?

Como ter 100% de certeza de que o anúncio da casa que tem em vista para as suas férias de verão é autêntico? Não há forma de ter essa garantia, mas há cuidados que podem minimizar os riscos de burlas. Por exemplo, viu um anúncio de uma casa a um preço demasiado baixo, para a zona em que está inserida? É uma “pechincha” demasiado boa para ser verdade? Então desconfie e peça informações mais detalhadas sobre o imóvel e sobre o proprietário. Faça uma pesquisa apurada para perceber se o anúncio é, ou não, autêntico. 

A Deco recomenda ainda que os consumidores se informem sobre os alojamentos locais autorizados na câmara ou no posto de turismo da zona onde vão passar férias.

Caso os consumidores optem por reservar uma casa de férias através dos vários portais/ plataformas online destinados ao aluguer de curta duração, Paulo Fonseca, coordenador do departamento jurídico da Deco, deixa alguns conselhos: “Os consumidores devem ser cautelosos sobre as informações pessoais que fornecem”, nomeadamente, no que se refere a cópias de documentos de identificação, por exemplo. Em relação ao pagamento da reserva “se os consumidores não obterem a validação do perfil de utilizador durante o processo de registo, não devem avançar com o pagamento da reserva, nem devem dar autorizações para pagamentos através do cartão de crédito”.

 Além disso, o especialista deixa ainda dois conselhos: por um lado, os consumidores devem não só verificar qual é a política de cancelamento da reserva mas também devem solicitar informações adicionais sobre o imóvel ao proprietário, para garantirem que a casa que estão a reservar corresponde ao imóvel anunciado e às suas reais necessidades.

Por outro lado, as críticas, os comentários e os ‘ratings’ de outros utilizadores podem também ser um barómetro importante e determinante na escolha dos consumidores.

Seis dicas a reter: 

Procure sites, jornais ou empresas de classificados que garantam a confirmação da veracidade dos anúncios publicados e que sejam exigentes na confirmação dos dados do anunciante.
Desconfie de anunciantes que indiquem apenas contactos de telemóvel, ou e-mail. Peça sempre um contacto da rede fixa.
Pesquise os dados do imóvel na internet pois poderá haver referências a burlas anteriores.
O fecho do negócio (assinatura de documentos ou o recebimento de quantias) deve ser feito preferencialmente de forma presencial.
Confirme se o nome dado pelo anunciante corresponde ao nome do titular da conta para a qual irá fazer a transferência.
Desconfie de anunciantes que exigem pagamentos rápidos, feitos através de serviços de transferências financeiras; transferências bancárias ou envio de dinheiro por correio.

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