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Mais de metade das mediadoras a operar em Portugal nasceram nos últimos dois anos. Só no ano passado o número de empresas aumentou 30%. Quem o viu e quem o vê. O imobiliário está de novo em alta e a promessa de bons negócios faz surgir cada vez mais operadores. Só no ano passado foram licenciadas 1385 novas mediadoras, mais 30% do que um ano antes. São quase quatro imobiliárias que nascem por dia.

"Em dois anos registámos um crescimento nas vendas próximo dos 50%. E este aumento do negócio está a fomentar o nascimento de novas empresas. Quem diria há uns anos que isto aconteceria, parece impossível, nós sempre a falarmos de crise, de crise, e agora isto", confidencia Luís Lima, presidente da APEMIP, Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal.

No final de dezembro do ano passado contabilizavam-se 5445 mediadoras em atividade em Portugal. Mais de metade (51,3%) nasceram entre 2016 e fevereiro deste ano - os melhores para o setor.

O recorde foi quebrado no ano passado. Entre janeiro e dezembro de 2017 foram atribuídas 1385 licenças para novas mediadoras. Foi o maior número de licenças a serem atribuídas alguma vez em Portugal, pulverizando o máximo de 2016, ano em que foram registadas 1060 empresas. Neste ano, o crescimento continua: só nos dois primeiros meses foram registadas 327 mediadoras, mais do que nos anos de 2011 e 2012 completos.

No ano passado, pelas contas da APEMIP, as vendas de imóveis cresceram 25%. A atração internacional tem dado o maior impulso à compra e venda e alimentado a subida dos preços. É um "segmento novo que está em crescimento" e que deverá manter-se no futuro. "Nunca fomos um país de captação de investimento em imobiliário. Espanha era, os EUA eram, e nós, neste momento, estamos em terceiro lugar em captação de investimento. É uma coisa fabulosa e a que não estávamos habituados."

Se a legislação se mantiver, a APEMIP estima que as vendas de imóveis voltem a crescer neste ano. A previsão aponta agora para uma subida de 30%.

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