O governo está a estudar a criação de um novo regime extraordinário de proteção de devedores de crédito à habitação que se encontrem numa situação económica difícil.
A ideia é rever os constrangimentos que existiam no antigo regime que, por ter acesso muito limitado, beneficiou poucas famílias. O regime expirou no final do ano passado e, agora, o que se pretende é flexibilizar os requisitos.
Em discussão está também a proteção dos fiadores no que toca ao crédito imobiliário, com a possibilidade dos fiadores assumirem a posição contratual de quem, efetivamente, contraiu o crédito.
Pode ainda ser criado um seguro obrigatório que contemple situações de incumprimento e a criação de serviços locais de aconselhamento integrado para apoiar as famílias em dificuldade.
No período mais agudo da crise, mais de 196 mil famílias tiveram prestações do crédito à habitação em atraso, em junho eram 146 mil.
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